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Clínica Medscan - Itens filtrados por data: Outubro 2016
Método serve apenas como alternativa emergencial para não prejudicar a saúde da mulher.
A pílula do dia seguinte costuma ser usada por algumas pessoas com muita frequência, interpretada como uma solução prática para evitar a gravidez indesejada sempre que algum imprevisto acontece. No entanto, esse recurso é indicado apenas para casos de emergência e deve ser usado com cuidado, já que pode trazer efeitos colaterais. A fim de contribuir com a propagação de informações corretas sobre esse tema, o Portal Minha listou as principais dúvidas sobre o assunto. Veja as respostas a seguir: 
Existem dois tipos de pílula, qual é o melhor? 
O mercado disponibiliza dois tipos de pílula do dia seguinte: uma cartela com apenas um comprimido de 1,5mg de levonorgestrel e outra com dois comprimidos de 0,75mg da substância."Como se trata de um método de emergência e não de prevenção, a dosagem da pílula, independentemente do tipo, é um turbilhão de hormônios", explica a ginecologista Felisbela Holanda, da Unifesp.
Para a especialista, não existe diferença entre os dois tipos de pílula do dia seguinte, até porque a dosagem é a mesma. Ambas representam uma enorme carga de hormônios ingerida de uma só vez, diferentemente das pílulas anticoncepcionais convencionais - ingeridas diariamente -, que possuem dosagem menor. 
Qual é a maneira correta de tomar?
Felisbela explica que o procedimento é bem simples. "Para o tipo que tem apenas uma pílula, basta tomá-la até 72 horas depois do ato sexual. Para aquela que vêm em duas doses, a primeira deve ser tomada logo após o coito e a segunda, depois de 12 horas", explica. 
Mesmo com esse intervalo grande de tempo - 72 horas - a ginecologista Denise Coimbra recomenda: "A pílula do dia seguinte pode ser tomada em até 12 horas do 'acidente' para aumentar a eficácia do método". 
Existe a possibilidade de engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte? 
Conforme a especialista, o risco de insucesso da pílula do dia seguinte gira em torno de 5%. Isso se levarmos em conta que ela seja tomada nas primeiras 24 horas após o ato sexual. "É perfeitamente possível que a mulher engravide, afinal, a pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo, mas de emergência. O corpo não está preparado para ela", argumenta Felisbela. 
A ação do levonorgestrel - um tipo de progesterona - pode inibir ou retardar a ovulação. Ou seja, ele é capaz de dificultar a passagem do óvulo ou do espermatozóide, além de provocar alterações no endométrio, bloqueando a implantação do óvulo. A médica alerta que, "se ingerida depois da formação do feto, ela pode causar hemorragia e aborto, fatores de altíssimo risco para a vida da mulher".
A ginecologista Denise Coimbra também conta que o feto pode apresentar sequelas, mas as chances são pequenas. "Ao tomar a pílula muito tempo depois da fecundação, não haverá eficácia e só os exames do primeiro pré-natal podem acusar algum problema com o feto. Na maioria das vezes, não há complicações", explica. 
Existem efeitos colaterais para o uso da pílula do dia seguinte? 
Mesmo se considerarmos o uso esporádico da pílula do dia seguinte como um parâmetro normal, ainda é possível que ela cause efeitos colaterais. "Pode causar dores de cabeça e no corpo, náuseas, diarreia e vômito", explica Felisbela. 
Na maioria das vezes, a pílula altera o fluxo normal da mulher, desregulando a menstruação. "Dependendo do dia em que foi tomada, a pílula pode provocar sangramento ou mesmo retardar a menstruação", conta Denise Coimbra, que faz questão de frisar que esse recurso deve ser feito apenas em casos de emergência, por conta desses efeitos. 
Se usar com certa frequência, pode engordar?
Para a ginecologista, isso varia de acordo com o organismo de cada pessoa. No entanto, é possível que o uso frequente possa interferir nas reações do corpo. "Sem dúvida, uma dose imensa de hormônios como a da pílula do dia seguinte pode engordar, mas só através de uma avaliação individual é que será possível confirmar", explica Felisbela.
Consumir álcool e tabaco pode anular o efeito da pílula? 
É uma combinação perigosa. Felisbela explica que o uso de alguns tipos de drogas pode ser prejudicial se combinados com o tratamento com a pílula do dia seguinte. Bebidas e cigarros possuem substâncias que potencializam os níveis do hormônio estrogênio no organismo e não devem ser ingeridos com nenhum outro medicamento. 
"A pílula com estrogênio é um vasoconstritor, que contrai os vasos sanguíneos, e a nicotina do cigarro também. Em associação, aumentam o risco de derrame (Acidente Vasculas Cerebral) e trombose", esclarece Denise Coimbra. 
Existem contra-indicações para o uso? 
De acordo com Felisbela, o mais importante antes de se fazer qualquer indicação ou contra-indicação é fazer uma avaliação pessoal. No entanto, sabe-se que algumas condições podem tornar o uso da pílula do dia seguinte perigoso. 
"Em princípio, seu uso é contra-indicado para mulheres com hipertensão descontrolada, problemas vasculares, doenças do sangue e obesidade mórbida. Mas são contra-indicações relativas, que aumentam o risco de insucesso ou outros problemas e dependem de avaliação individual", explica a médica. 
Além disso, a ginecologista explica que não existe idade mínima para tomar o medicamento. "A mulher já pode tomar a partir do momento em que tem uma vida sexual ativa. Já a idade máxima vai até o fim da vida fértil dela".
Mas Denise Coimbra lembra que é preciso sempre ter o acompanhamento de um ginecologista. "A menina, quando tem a primeira menstruação, deve sempre procurar orientação do profissional para conhecer os métodos anticonceptivos. Nada de confiar nas amigas", adverte. 
Seu uso frequente pode causar infertilidade? 
A especialista explica que sim. Afinal, o medicamento provoca uma descarga hormonal muito intensa em curto prazo. "Entretanto, em longo prazo, pode causar a gravidez ectopia (gravidez nas trompas). Além disso, também prejudica o funcionamento do aparelho reprodutor feminino e dificulta futuras gestações", explica Felisbela. 
Por isso, é prudente evitar o uso frequente. Denise conta que, se a mulher ingerir a pílula com frequência e em um curto período de tempo, o recurso pode não funcionar como método de emergência. "O perigo é que, com o uso abusivo, a pílula pode perder o seu propósito, ou seja, a mulher pode engravidar, pois o medicamento quebra o ritmo hormonal", alerta.
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Aprovação do medicamento genérico deverá reduzir os custos do tratamento das doenças.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou o registro do medicamento genérico da azacitidina, usado no tratamento da síndrome mielodisplásica e leucemia.
De acordo com a agência, a aprovação do medicamento irá reduzir os custos do tratamento para essas doenças. Os remédios estarão disponíveis no mercado com um valor de até 35% menor que o valor do produto de referência.
A empresa responsável pelo genérico é a United Medical Ltda, que também fabrica o medicamento original com o nome comercial Vidaza. Apesar de ter a mesma origem de fabricação, o produto tem de ir para o mercado com o desconto exigido por lei.
A azacitidina é indicada para o tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica dos subtipos anemia refratária com excesso de blastos (AREB), para o tratamento da leucemia mielóide aguda e também para tratar a leucemia mielomonocítica crônica.
A síndrome mielodisplásica envolve um grupo de doenças que atacam a produção de células sanguíneas pela medula óssea e que pode evoluir para formação de um câncer. Já a leucemia é o câncer das células brancas do sangue (leucócitos).
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Os dois fatores podem resultar no ataque cardíaco na hora seguinte a situação.
Pessoas que passam por situações de irritação e se submetem a atividades físicas exageradas têm um risco dobrado de sofrerem um infarto na hora seguinte, de acordo com um estudo internacional publicado na revista "Circulation".
Estudos anteriores já haviam explorado essa teoria de que crises de raiva ou de esforço físico pode desencadear um ataque cardíaco, porém as amostras era pequenas e inconclusivas. Andrew Smyth, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade McMaster, no Canadá, comentou: "Estudos anteriores exploraram esses gatilhos para infarto; no entanto, tiveram menos participantes ou foram feitos em um único país e os dados eram limitados a muitas partes do mundo".
O novo estudo avaliou dados de 12.000 pacientes com idade média de 58 anos e que tiveram ataque cardíaco pela primeira vez. Eles responderam a um questionário sobre o que tinha acontecido na hora anterior ao infarto, ocorrência que poderia ser considerada um gatilho.
Os pesquisadores mostraram que viver emoções ou atividades intensas pode aumentar a pressão arterial e frequência cardíaca, fazendo com que os vasos sanguíneos se contraiam. Isso pode gerar "placas" que interrompe o fluxo de sangue para o coração, provocando um ataque cardíaco.
Além disso, quando o acontecimento de perturbação emocional ocorre ao mesmo tempo da atividade física pesada, o risco de infarto mais do que triplica. Os resultados mostraram que quase 14% dos participantes disseram que haviam se esforçado horas antes dos sintomas de ataque cardíaco começarem a surgir. E um número similar disse que tinham ficado com raiva ou chateado antes do infarto.
Apesar de as conclusões sobre os esforço físico pesado, o pesquisador Andrew Smyth lembra da importância dos exercícios regulares e dos benefícios que pode trazer a saúde a longo prazo, incluindo a diminuição dos riscos de doenças cardíacas.
Mesmo não estando envolvido na pesquisa, Barry Jacobs, porta-voz da Associação Americana do Coração revela que as pessoas precisam aprender a maneira adequada de lidar com suas emoções, mas que meditação, exercícios de relaxamento e respiração de forma correta podem ser fontes de ajuda.
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Avanços das pesquisas sobre imunoterapia mostram que ela poderá ser usada no lugar de tratamentos mais agressivos.
O câncer é uma das doenças mais temidas atualmente, devido a sua complexidade. O tratamento contra os tumores, mesmo sendo eficiente em grande parte das vezes, vem acompanhado de horríveis efeitos colaterais. Inclusive, no processo da quimioterapia e da radioterapia, quando as células tumorais são destruídas, são prejudicadas também muitas células saudáveis.
Por isso, os cientistas vêm aprofundando as investigações sobre o estímulo ao sistema imunológico. Embora esses tratamentos ainda tenham caráter experimental, a técnica já é uma realidade positiva para alguns pacientes. Um exemplo é o caso de Susanne Harris, que há cerca de nove anos teve um melanoma que não desaparecia com o uso das terapias convencionais.
Em 2013, ela participou de um tratamento experimental: a cada três meses, Suzanne ia a um hospital onde durante meia hora lhe injetavam um medicamento chamado Keytruda. Em menos de dois meses, o tumor já apresentava sinais de regressão. Após 12 meses, já era quase impossível detectá-lo. No final de 2016, ela completará um ano sem tratamento desde que o tumor desapareceu.
Todos os tratamentos com imunoterapia estão fundamentados em ajudar as próprias defesas do organismo a localizarem e erradicarem o câncer. A ação do medicamento Keytruda, consiste em neutralizar uma proteína da superfície das células cancerígenas, conhecida como PD1, que faz com que os linfócitos não lutem contra elas. Uma boa parcela da pesquisa oncológica passa pela ideia de neutralizá-las, para que o organismo consiga acabar com os tumores.
O grande desafio para os cientistas é entender por que essa técnica funciona apenas em algumas pessoas, visto que o tratamento surtiu efeito em apenas 24% dos pacientes. No caso do melanoma, a alternativa traz grandes esperanças, principalmente pela baixa eficácia da quimioterapia e da radioterapia nesse tipo de câncer.
A organização FDA (Food and Drug Administration) norte-americana já aprovou seis tratamentos com imunoterapia. Em um conjunto, a eficiência do tratamento chega a 80%. Porém, Jonathan Cebon, diretor do Instituto de Pesquisa do Câncer Olivia Newton-John, é otimista sobre o aumento desse percentual: "São dados que estão em constante movimento em função dos avanços que vão se apresentando".
Os cientistas ainda pesquisam como fazer para manipular essas células de modo a torná-las mais eficazes no combate aos tumores. Outras técnicas realizam a extração dos glóbulos brancos do paciente, para selecionar aqueles que têm uma atividade antitumoral maior, cultivá-los, ativá-los e, por fim, implantá-los novamente no paciente. Essa metodologia ainda está em uma fase mais experimental.
Uma terceira opção seria a utilização de vacinas. No entanto, não seriam vacinas preventivas, como as do sarampo ou gripe, mas sim terapêuticas, usadas apenas quando o paciente já contraiu a doença. Assim, o sistema imunológico seria alertado sobre a existência do câncer. A primeira vacina desse tipo foi aprovada nos Estados Unidos em 2010 e é usada em alguns tipos de câncer da próstata.
As vacinas poderiam conter a proliferação de células cancerígenas, diminuindo o tumor, eliminando aquelas que não tinham sido erradicadas com outros tratamentos ou evitando o seu ressurgimento. Entretanto, ainda existem muitas barreiras para entender todos os processos do câncer.
O diretor do departamento de imunogenética e vacinas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, Jay A. Berzofsky, já utiliza as vacinas como instrumento de pesquisas. Os resultados mostraram uma evolução positiva em 75% dos pacientes, porém ela ainda precisa ser comparada com um grupo de controle que esteja submetido a um tratamento com placebo.
O pesquisado Jonathan Cebon calcula que dentro de 10 anos a imunoterapia será capaz de substituir os tratamentos mais agressivos em vários tipos de câncer, como o da próstata, o melanoma, o do estômago e de mama. Contudo, outros cientistas acreditam que mesmo se o tratamento for eficaz, será necessário combiná-lo com uma cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.
Além disso, ainda não se sabe se a imunoterapia seria usada para curar o câncer definitivamente ou apenas tratá-lo. Os medicamentos são recentes, os pacientes que usam ainda precisam ser observados, para que futuramente possam descobrir se os tumores retornam ou não.
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Tratamento ajuda a estabilizar os níveis de glicose por um período prolongado.
Um novo medicamento para o tratamento de diabetes tipo 2 está disponivel no Brasil. O Trulicity, uma caneta que injeta a droga dulaglutida, facilitará a vida de pacientes com diabetes por precisar ser usada apenas uma vez na semana.
O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Lilly já era usado em dez países, entre eles Estados Unidos, Inglaterra, Japão e México. A substância estimula o pâncreas a fabricar insulina na presença de altos índices glicêmicos, ajudando no controle do açúcar no sangue.
O Trulicity tem efeito similar ao hormônio GLP-1, que é liberado quando a pessoa se alimenta e estimula a produção de insulina. Em análises realizadas, as pessoas que usaram a medicação tiveram redução de peso e sofreram menos incidentes de hipoglicemia, a baixa concentração de glicose (açúcar) no sangue.
O funcionamento do remédio é parecido com outro já usado por pacientes com Diabetes tipo 2, a Victoza que necessita de aplicações diárias.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 422 milhões de adultos do mundo tem diabetes, ou seja, 8,5% da população mundial sobre com a doença. A dulaglutina, caixa com duas canetas, tem o valor aproximado de R$ 230.
O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de açúcar nas células - ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Saiba quais as causas, fatores de risco e tratamento para doença.
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